segunda-feira, 1 de setembro de 2008


Brasil Autônomo

Tudo começou em 1808, quando Dom João chegou ao Brasil, depois de se deparar com a manifestação do povo contra à pesada carga tributária, isso deu início à agitações da população contra a polícia.
Houveram também muitas manifestações como a Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana, entre outros.
Em 1814, com o termino da ocupação francesa do território luso e com a queda de Napoleão a presença de Dom João se tornou injustificável.
Em 1815, aumentava-se o inconformismo e Dom João assina assim o Decreto do Reino Unido de Portugal , Brasil e Algarves. Isso foi o marco inicial para a emancipação do Brasil.
Em 1817, teve início o movimento de conspiração e com isso ocorreram prisões e fugas o que dava início ao movimento revolucionário.
Os revoltosos expulsaram o governador e estabeleceram um governo provisório, e esse movimento que ficou conhecido como a Insurreição Pernambucana, porém em maio os líderes foram executados.
Em 1818, Dom João foi declarado rei e recebeu o título de Dom João VI.
Em 1820 ocorreu uma revolução liberal e antiabsolutista e em Lisboa se reuniram para elaborar uma Constituição.
Em 1821, Dom João teve que jurar lealdade à constituição e voltar para Portugal deixando em seu lugar seu filho Dom Pedro como príncipe regente para conduzir a separação política, começava ali outro reinado no qual Dom Pedro se tornava o novo governante, que mais tarde com a ajuda de figuras de destaque ele finalmente tomaria a grande decisão de romper os laços entre o Brasil e Portugal.
A maior parte dos eleitos era composto por pessoas que defendiam a independência do Brasil à antiga condição de colônia.
Uma das figuras de maior destaque foi José Bonifácio de Andrada e Silva que defendia que o Brasil devia continuar unido porém com seu próprio governo e autônomo.
Se formou a opinião pública que se dividia em duas: a de Bonifácio de autonomia sem ruptura e a de Gonçalves Ledo do rompimento com os portugueses.
Em 29 de dezembro de 1821, chegou ao príncipe um abaixo-assinado com 8 mil assinaturas para que Dom Pedro permanecesse no Brasil e onze dias depois ele anunciou sua decisão de ficar no Brasil, esse episódio ficou conhecido como “O Dia do Fico” (9 de janeiro de 1822), foi o primeiro ato entre uma série de outros para o rompimento, se vendo pressionado a tomar uma decisão, começaram então as guerras contra os portugueses até meados de 1823, com mortes, prisões e fugas.
Em maio de 1822, Dom Pedro ordenou que não se cumprissem mais decretos vindos de Lisboa, despachos vindos de Lisboa desautorizavam a Assembléia Constituinte e ordenava o retorno de Dom Pedro a Portugal. No dia 7 de setembro de 1822 foi proclamado a Independência do Brasil.
Em 12 de outubro foi aclamado o Imperador Constitucional. Essa independência foi festejada pelo povo. Em alguns lugares só foi reconhecida no ano seguinte depois de conflitos entre a população e soldados portugueses. Depois de aclamado Dom Pedro I, para derrotar os rebeldes ele recrutou mercenários estrangeiros.
A 1º Constituição foi liberado pelo Conselho do Estado e autorizado em 25 de março de 1824.
A Independência só foi mesmo concretizada e reconhecida por Portugal em 1825, com o tratado de Paz e Aliança entre Portugal e Brasil por Dom Pedro VI.
O primeiro governo a reconhecer a Independência foi os EUA em 1824. O governo inglês em agosto de 1825 por causa de um acordo de indenização de 2 milhões de libras começava ali a divida externa brasileira.
A Europa se opunha e a Inglaterra foi mediadora entre negociações para o reconhecimento internacional da independência do Brasil.
Foi assim que Brasil deixou de ser colônia e se tornou um país autônomo.
Autoras :Josilaine e Leandra

Um comentário:

Tânia Francini disse...

Joselaine e Leandra, vocês apenas trascreveram o texto, deixando de registrar a análise crítica sobre os fatos.
Refaçam o texto e encaminhem pelo e-mail: taniasteinle@gmail.com
Profª Tânia