Burguesia se une ao rei e forma o Estado-nação
NewtonNazaro*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
No "Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa Folha/Aurélio", entre outras várias definições para Estado, encontramos: "o conjunto dos poderes políticos de uma nação." Para nação, uma das definições, no mesmo dicionário, é: "agrupamento humano, em geral numeroso, cujos membros, fixados num território, são ligados por laços históricos, culturais, econômicos e lingüísticos".
A fonte citada não é um trabalho específico de sociologia ou ciência política, mas é importante para nos dar uma noção básica dos conceitos de Estado e de nação, como ponto de partida para o entendimento das relações entre ambos, nas origens do Estado moderno.
Inovação tecnológica e excedente agrícola
Durante o século 10, duas inovações técnicas, aparentemente de pouca importância, acabaram por gerar um excedente na produção agrícola da Europa Centro-ocidental.
As novidades tecnológicas foram a adoção do sistema de rotatividade de plantio, com uma área sempre mantida sem cultivo (pousio), para a recuperação da fertilidade do solo, e o aprimoramento do sistema de atrelamento de cavalos para puxar arados, tendo esses animais se mostrado mais fortes e mais resistentes que os bois para as mesmas tarefas.
Os burgos
Além do necessário para o sustento das famílias dos servos e da parte da produção agrícola destinada ao senhor feudal e sua corte, o excedente passou a ser comercializado nas pequenas cidades fortificadas (os burgos), que também ficavam sob o domínio dos mesmos senhores.
Entre o campo e a cidade, a constância da compra e venda do excesso da produção rural aglutinou um número crescente de pessoas em torno dessa atividade, os burgueses. O renascimento do comércio, quase sem que ninguém se desse conta, começava a corroer as bases de uma economia que privilegiava a produção para a subsistência.
Até o século 12, não havia contradição entre o poder fragmentário da nobreza e o estancamento do comércio em pequenas regiões. Para além dessas regiões, só se trocavam excedentes eventuais, não regulares, entre vizinhos, conforme houvesse coincidência entre o que sobrasse em uma e faltasse em outra região, e vice-versa.
Destino final do que vinha do campo e palco das crescentes atividades comerciais, as cidades começaram a recuperar o vigor e a importância perdidos ao longo dos períodos de formação e auge do feudalismo, entre os séculos 5 e 11. Com isso, foram retomando a condição de centro da vida não só econômica, mas também social e cultural, o que pode ser constatado pelo nascimento das universidades.
Politicamente, acirraram-se as disputas entre nobres e burgueses pelo controle do espaço citadino. Os primeiros se apoiavam em tradições seculares; os segundos, na resistência ao pagamento dos tributos cobrados.
Por entendimento ou à força, os impostos que pesavam sobre o comércio foram desaparecendo de um número cada vez maior de cidades, o que sem dúvida, representou uma importante conquista da burguesia, que começava a dar demonstrações de sua força e de sua consciência de classe. A ampliação de suas conquistas, contudo, viria a seguir.
Corporações de ofício
A resistência das corporações de ofício, que reuniam os artesãos de cada cidade, contra a entrada de produtos que vinham de fora e concorriam com as suas mercadorias; a cunhagem e circulação de moedas restritas respectivamente aos senhores e a seus feudos; a autonomia dos nobres na cobrança de pedágios sobre a passagem por seus domínios (daí a defesa intransigente do "direito de ir e vir", feita pela burguesia séculos mais tarde); a vigência de inúmeros sistemas de pesos e medidas, sem que houvesse relação lógica entre uns e outros e a falta de uma legislação uniforme, que protegesse os interesses dos comerciantes, constituem os mais importantes dos entraves ao comércio.
Na tentativa de solucionar todos esses problemas, a burguesia buscou um aliado que, por mais contraditório que possa parecer, era o mais alto dos nobres: o rei. Seu poder havia sido corroído por uma cadeia de acordos político-militares firmados com a nobreza (as chamadas relações de suserania e vassalagem ou relações feudo-vassálicas), desde a divisão do Império de Carlos Magno, em 843.
Se, por um lado, esses acordos livraram a Europa Centro-ocidental das incursões de normandos (vikings), magiares (húngaros), bizantinos e mouros, por outro lado, acabaram restringindo o poder real a territórios extremamente reduzidos. Frente ao poderio militar do conjunto dos nobres, seus vassalos, o poder político dos reis foi se esfacelando.
Na prática, o rei acabou por se tornar um nobre como outro qualquer. Para a burguesia, a restauração de seu poder, em detrimento do restante da nobreza, seria uma possibilidade de superação dos obstáculos ao comércio.
Portugal: o primeiro caso de poder centralizado
Sob esse aspecto, vale ressaltar, Portugal saiu na dianteira. Desde seu desmembramento do reino de Castela, em 1139, os reis da dinastia Borgonha jamais abriram mão do controle das leis e dos tribunais nem da exclusividade na cunhagem de moedas.
As terras concedidas a nobres aliados nas guerras, durante a formação do território português, em última instância, eram parte do patrimônio real. Basicamente, são esses os motivos que nos levam a afirmar que o Reino de Portugal foi o primeiro Estado centralizado da Europa Ocidental, desde a fragmentação do Império Carolíngeo. A aliança política com o grupo mercantil, no entanto, seria firmada apenas no final do século 14, durante a Revolução de Avis (1383 a 1385).
Idéia de nação a serviço da criação do Estado
No restante da Europa, o processo de centralização política não viria a ter um mesmo ritmo para todas as regiões. Basta lembrar que a Itália e a Alemanha foram os dois últimos países a se unificar, apenas na segunda metade do século 19.
Não caberia, aqui, abordamos a especificidade de cada caso, mas a demarcação entre os limites dos reinos em formação se apoiou num critério básico, que foi o conceito da identidade cultural, histórica, econômica e lingüística entre habitantes de várias regiões. Enfim, o alicerce sobre o qual se construiu o Estado, a partir da crise do feudalismo, foi a idéia de nação.
Consolidação do Estado-nação
O Estado-nação formou-se e se consolidou à medida em que as relações políticas e de produção que sustentavam o feudalismo se enfraqueciam, embora a nobreza ainda conseguisse manter privilégios como o controle de alguns tribunais e cobrança de pedágios.
A reabertura do Mediterrâneo pela 4ª Cruzada, no alvorecer do século 13 (1204), pôs fim a cinco séculos de controle muçulmano sobre a principal via de acesso ao Oriente. Artigos de luxo vindos do leste passaram a chegar às cidades italianas e às mãos de comerciantes cada vez mais prósperos, de vários pontos da Europa, e com crescente raio de ação, apesar da persistência de parte dos privilégios feudais (as feudalidades).
Benefício para a expansão do comércio, o fortalecimento do Estado-nação, por seu turno, induzia ao aumento dos impostos para o pagamento de exércitos profissionais, do corpo jurídico, da máquina administrativa e, em alguns casos, para comprar a submissão e a fidelidade da nobreza ao rei.
A vitalidade do comércio garantia o dinheiro para tudo isso e, caso não garantisse, era junto à burguesia que o rei buscava empréstimos para cobrir rombos financeiros ("o rei governava com o dinheiro da burguesia").
Impostos para o rei, prejuízo para o papa
Do montante de recursos disponíveis, crescia o fluxo para o rei, reduzia-se a parte do papa. A perda de arrecadação, todavia, não foi o único problema que perturbou o sono papal. Historicamente, nobreza e clero se uniam em seus valores, seus interesses e mesmo por laços familiares. Muito antes de os europeus se dividirem em nações, o cristianismo os unia numa mesma identidade.
Não que houvesse incompatibilidade entre religiosidade e nacionalismos, mas é fato que, à medida que o poder dos novos Estados se consolidava, o bispo de Roma via seu próprio poder declinar. Já no século 11, uma disputa entre o imperador alemão, Henrique 4º, e o papa Gregório 7º pelo direito de ordenar os bispos (a Querela das Investiduras) era um indício de que o poder político (temporal ou secular) não necessariamente coincidia com as aspirações do poder espiritual.
Baixa Idade Média
Ao longo da Baixa Idade Média (séculos 12 ao 15), à medida que a burguesia ascendia e se posicionava em favor da autoridade real, o pagamento de dízimos e outros tributos à Igreja não lhe representava nenhum benefício material. Sua cultura pragmática, derivada de sua atividade, era marcada mais pelo racionalismo que propriamente pela fé. Os apelos desta não poderiam se incompatibilizar com a lógica burguesa da acumulação de riqueza. A Reforma Protestante, no século 16, ilustra muito bem essa questão.
Fome, peste e guerras
Tentar entender se foi o aumento da produção agrícola que criou condições para o crescimento da população européia ou se a expansão das áreas cultivadas foi uma resposta ao crescimento demográfico é esforço que não se justifica. Em todo caso, a derrubada de matas nativas para a criação de campos de cultivo e de pastagens foi uma constante entre os séculos 11 e 13. Falta de comida não foi problema para o europeu, durante esse período.
A contrapartida viria apenas no século 14. Chuvas fora de época ou secas prolongadas foram sintomas de alterações climáticas decorrentes da agressão ao meio-ambiente. A estabilidade na correlação entre produção rural e consumo urbano de alimentos foi rompida; havia, agora, muita gente nas cidades e um brusco decréscimo da produção no campo.
Além disso, o aumento da população urbana não foi acompanhado da ocupação de terrenos externos às muralhas dos velhos burgos. Os habitantes das cidades simplesmente se apinhavam mais e mais num mesmo espaço físico. Não havia sistema de coleta de lixo nem de esgoto no emaranhado de becos e vielas tão estreitos que, ao longo do dia, recebiam a luz do sol por poucos minutos.
A peste negra
Mofo, excrementos, lixo e má conservação dos alimentos deram margem à proliferação dos ratos e formaram um ambiente propício à disseminação da peste bubônica (a peste negra), que contribuiu para a morte de aproximadamente metade de toda a população do subcontinente.
As guerras dos Cem Anos (1337 a 1456), entre França e Inglaterra, de Reconquista (711 a 1492), entre cristãos e muçulmanos, na Península Ibérica, e conflitos menores entre nobres também figuram como significativas causas da mortandade e, por sua vez, tiveram seu peso no que se refere à destruição de lavouras e rebanhos. Fechava-se um círculo entre as mudanças do clima, a fome, a peste e as guerras.
Se comparadas às da cidade, as dificuldades na obtenção de alimentos e as agruras da fome foram bem menores entre camponeses. Houve casos de vilarejos em que todos os moradores foram mortos por fome, peste negra ou ações de exércitos.
De servos a súditos
A queda do número de pessoas no campo levou os servos a pressionarem a nobreza, detentora das terras, a pagar por seu trabalho. Numa sociedade em que o comércio já havia se tornado a principal atividade econômica e, apesar de toda a crise, mantinha essa condição, os camponeses queriam ter acesso ao grande volume de mercadorias que circulavam por toda a Europa.
Sua conversão em trabalhadores assalariados foi um movimento decisivo em favor da consolidação da economia de mercado, elemento fundamental no longo processo de construção do capitalismo, que viria a se completar na Revolução Industrial do século 18. Do ponto de vista político, esses trabalhadores caminhavam, da condição de servos dos nobres, para a condição de súditos do rei.
dia, têm uma visão idealizada desse passado, que foi recriado no imaginário da humanidade durante os últimos séculos. Por exemplo, muitos contos de fada foram escritos por autores românticos do século 19, tendo como base histórias do folclore que eram contadas por diversos povos ao longo dos séculos.
Desse modo, os autores românticos inventaram um passado medieval cercado de ricos castelos e belas princesas. Isso estava dentro de um ideal artístico, que, no entanto, estava longe de espelhar a realidade da maioria da população que vivia naquele período.
Média por quê?
Mas o que devemos entender, afinal de contas, quando dizemos "Idade Média"? Esse termo refere-se a uma divisão do tempo que engloba praticamente 1.000 anos de história do continente europeu. Essa classificação para o período - "Média" - foi uma forma de os homens dos séculos 14 e 15, dos reinos italianos, mostrarem que eram inovadores, modernos, transformadores.
Esses homens - pintores, artistas e pensadores do chamado Renascimento - achavam que estavam rompendo com um período culturalmente atrasado do mundo ocidental, dominado pelo pensamento da Igreja católica. Assim, os renascentistas classificavam-se como "modernos" e acreditavam que estavam fazendo renascer o esplendor das culturas grega e romana da Antigüidade.
Entre a Idade Moderna e a Idade Antiga havia, portanto uma idade intermediária, que ficava no meio, sendo a média entre esses dois períodos. Assim nasceu o conceito de Idade Média. Essa classificação, na verdade, é uma simplificação preconceituosa, pois classifica uma cultura como inferior a outra e resume a história de diversos povos que viviam na Europa como uma só história.
De qualquer forma, o estudo desse período é extremamente importante, para podermos entender diversos aspectos da história do mundo ocidental.
Roma, Ocidente e Oriente
A Idade Média tem como marcos de seu começo e seu fim duas datas que se referem ao Império Romano. Seu início é marcado pela tomada de Roma pelos germanos: a derrubada do Império Romano do Ocidente ocorreu no ano de 476. O fim da era medieval é dado pelo ataque de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, tomada pelos turcos em 1453.
Para compreender melhor esse vasto período, costuma usar-se uma subdivisão temporal entre Alta e Baixa Idade Média. A Alta Idade Média é o primeiro momento, quando ocorreu formação de diversas sociedades na Europa e se passou entre os séculos 5 e 10. Foi nesse período que se formaram os feudos, estabeleceram-se as relações de suserania e vassalagem, e o poder da Igreja Católica constituiu-se e fortaleceu-se.
Já o período da Baixa Idade Média, sua segunda e última fase, foi aproximadamente do século 10 ao século 15. A partir dessa época, novas idéias e novas práticas foram surgindo e houve um processo de decadência das instituições feudais, que se formaram ao longo dos cinco séculos anteriores.
Idéias equivocadas
No entanto, mais do que pensar em auge e decadência, nascimento e morte de uma época, é importante entender que todos os aspectos que formaram o pensamento e as práticas medievais estão longe de representar um cenário único, um panorama unitário.
A idéia de Idade Média desde de muito tempo esteve associada a atraso, a uma época de "trevas" no conhecimento, de pouca liberdade e de restrita circulação de idéias. Embora essa concepção não esteja totalmente errada, de maneira nenhuma podemos imaginar que foi somente isso que ocorreu no continente europeu durante os 1.000 anos de duração do período medieval.
Por que não podemos dizer que a Idade Média foi uma época só de atraso para os povos europeus?
Porque, embora impregnada pela mentalidade religiosa, a cultura floresceu, como comprova a arquitetura da época, com suas grandes catedrais. Da mesma maneira, no interior da Igreja, diversos pensadores se esforçaram para conciliar a religião cristã com a filosofia grega, em especial a de Aristóteles. Ao mesmo tempo, assentando-se sobre a organização social e jurídica do antigo Império Romano, a Igreja contribuiu para civilizar as tribos e reinos bárbaros.
Ao mesmo tempo, se também é um fato que durante a Alta Idade Média a economia esteve praticamente centrada na agricultura, isso ocorria porque os feudos produziam grande parte dos produtos que necessitavam consumir e a circulação de pessoas era restrita numa Europa povoada por fortificações isoladas uma da outra. No entanto, nem sempre esse cenário correspondeu à Europa inteira.
Além dos feudos
Assim, nem todas as relações sociais e de produção estavam concentradas nos feudos, com os senhores e servos. A partir do século 10, os povos que não se encaixavam nesse esquema, que viviam de outras atividades, como comércio e negócios, começaram a morar no entorno dos feudos, nas áreas de passagem e de feiras.
Enfim, não podemos mais continuar repetindo que a Idade Média (séculos 5 a 15) seja um período "de trevas", de falta de conhecimento e de opressão contra os povos. Repetir isso é complicado porque estaremos concordando com os artistas renascentistas, os "modernos", que tinham uma visão preconceituosa sobre o período medieval.
Na verdade, a própria Idade Moderna (a partir do século 15) foi conseqüência de muitas conquistas medievais, como o renascimento comercial da Europa (século 11), obtido principalmente devido a ação das Cruzadas (séculos 11 e 13).
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
sábado, 4 de outubro de 2008
Uma didática da invenção
Analiseimagem Taniafrancini Chapadãodosul
From: taniafrancini, 57 seconds ago
Analiseimagem Taniafrancini Chapadãodosul
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quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Atividade 1 da semana de 29 de setembro a 3 de outubro ead-ste
Autoretrato Taniafrancini Chapadaodosul
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segunda-feira, 1 de setembro de 2008
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Houve várias revoltas no Brasil, antes mesmo da declaração da independência do Brasil,como a Inconfidência Mineira que provocou o enfraquecimento do colonismo e liberou o comércio no país. Depois da abertura de portos, teve mais liberdade de comercio, assim deixando de ser, formalmente, uma colônia. A burguesia portuguesa, promoveu a Revolução liberal do porto, assim o parlamento fez dom João 6º jurar lealdade à Constituição, ele volta para Portugal e dom Pedro fica para conduzir a separação política.
A Independência do Brasil demorou muitos anos para ser reconhecido pelos portugueses. Dom Pedro 1º negociou com varias nações estrangeiras o reconhecimento da independência.
No dia 7 de setembro de 1822 foi declarado a separação política entre colonias. A Europa não aceitou o reconhecimento da independência, o EUA foi o primeiro a reconhecer, Portugal só reconheceu mais tarde por intermédio da Inglaterra, mesmo assim somente em troca de indenização.
O Brasil lutou muito para conquistar a sua independência, houve vários revoluções, várias pessoas perderam suas vidas para conquista da mesma, por isso devemos dar mais valor no privilegio que temos de viver num país com mais liberdade expressão.
Valdoir e Thaís
Fases de conquistas
Não foi fácil conquistar a independência ,mesmo porque havia muita exploração por parte de outros países já existentes e independentes. Foi uma atitude de coragem e de opinião que levou a D. Pedro decidir -se pela independência de nossa Pátria, porém ele não tinha muito apoio, porque o que tudo indica alguns que estados como Bahia, Maranhão e Pará eram contra.
Na verdade para a população a independência não teve nenhum ganho real porque já era governado pelo império de Portugal. No Brasil a monarquia foi mantida como forma de governo, a escravidão o maior símbolo da tirania e do preconceito, sendo considerada inqüestionável pelas camadas dominantes da sociedade.
Conquistada a independência teve inicio a uma luta por consolidação, que envolveria conflitos e derramamentos de sangue em diversas regiões do nosso país.
Naquele tempo as pessoas não tinham participação na independência do país, por isso hoje em dia nos devemos estar a par da democracia de todos nos brasileiros.
Alunas :Daniela, Maria e Osane
Brasil Autônomo
Tudo começou em 1808, quando Dom João chegou ao Brasil, depois de se deparar com a manifestação do povo contra à pesada carga tributária, isso deu início à agitações da população contra a polícia.
Houveram também muitas manifestações como a Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana, entre outros.
Em 1814, com o termino da ocupação francesa do território luso e com a queda de Napoleão a presença de Dom João se tornou injustificável.
Em 1815, aumentava-se o inconformismo e Dom João assina assim o Decreto do Reino Unido de Portugal , Brasil e Algarves. Isso foi o marco inicial para a emancipação do Brasil.
Em 1817, teve início o movimento de conspiração e com isso ocorreram prisões e fugas o que dava início ao movimento revolucionário.
Os revoltosos expulsaram o governador e estabeleceram um governo provisório, e esse movimento que ficou conhecido como a Insurreição Pernambucana, porém em maio os líderes foram executados.
Em 1818, Dom João foi declarado rei e recebeu o título de Dom João VI.
Em 1820 ocorreu uma revolução liberal e antiabsolutista e em Lisboa se reuniram para elaborar uma Constituição.
Em 1821, Dom João teve que jurar lealdade à constituição e voltar para Portugal deixando em seu lugar seu filho Dom Pedro como príncipe regente para conduzir a separação política, começava ali outro reinado no qual Dom Pedro se tornava o novo governante, que mais tarde com a ajuda de figuras de destaque ele finalmente tomaria a grande decisão de romper os laços entre o Brasil e Portugal.
A maior parte dos eleitos era composto por pessoas que defendiam a independência do Brasil à antiga condição de colônia.
Uma das figuras de maior destaque foi José Bonifácio de Andrada e Silva que defendia que o Brasil devia continuar unido porém com seu próprio governo e autônomo.
Se formou a opinião pública que se dividia em duas: a de Bonifácio de autonomia sem ruptura e a de Gonçalves Ledo do rompimento com os portugueses.
Em 29 de dezembro de 1821, chegou ao príncipe um abaixo-assinado com 8 mil assinaturas para que Dom Pedro permanecesse no Brasil e onze dias depois ele anunciou sua decisão de ficar no Brasil, esse episódio ficou conhecido como “O Dia do Fico” (9 de janeiro de 1822), foi o primeiro ato entre uma série de outros para o rompimento, se vendo pressionado a tomar uma decisão, começaram então as guerras contra os portugueses até meados de 1823, com mortes, prisões e fugas.
Em maio de 1822, Dom Pedro ordenou que não se cumprissem mais decretos vindos de Lisboa, despachos vindos de Lisboa desautorizavam a Assembléia Constituinte e ordenava o retorno de Dom Pedro a Portugal. No dia 7 de setembro de 1822 foi proclamado a Independência do Brasil.
Em 12 de outubro foi aclamado o Imperador Constitucional. Essa independência foi festejada pelo povo. Em alguns lugares só foi reconhecida no ano seguinte depois de conflitos entre a população e soldados portugueses. Depois de aclamado Dom Pedro I, para derrotar os rebeldes ele recrutou mercenários estrangeiros.
A 1º Constituição foi liberado pelo Conselho do Estado e autorizado em 25 de março de 1824.
A Independência só foi mesmo concretizada e reconhecida por Portugal em 1825, com o tratado de Paz e Aliança entre Portugal e Brasil por Dom Pedro VI.
O primeiro governo a reconhecer a Independência foi os EUA em 1824. O governo inglês em agosto de 1825 por causa de um acordo de indenização de 2 milhões de libras começava ali a divida externa brasileira.
A Europa se opunha e a Inglaterra foi mediadora entre negociações para o reconhecimento internacional da independência do Brasil.
Foi assim que Brasil deixou de ser colônia e se tornou um país autônomo.
Autoras :Josilaine e Leandra
A Verdadeira História da Independência
Com a enfraquecimento do sistema colonial, o Brasil passa a tornar-se uma ameaça econômica para a burguesia portuguesa. Portugal tenta dominar novamente o mercado econômico através da Revolução Liberal do Porto, não obtendo sucesso obriga D. João VI a jurar fidelidade a Constituição Portuguesa e voltar à Portugal.
D. João parte, mas deixa seu filho ( nosso querido D. Pedro I ) como Príncipe regente.
A colônia passa a não mais aceitar o controle português. Portugal exige a volta de D. Pedro, mas ele se nega a voltar ( Dia do Fico).
Os conselheiros administrativos de D. Pedro tentam convencê-lo de manter algumas relações políticas com Portugal. Sentindo-se pressionado D. Pedro decide oficializar o desligamento político com Portugal.
D. Pedro cria a Assembléia Constituinte Brasileira e declara que as tropas portuguesas que desembarcarem no Brasil eram inimigas.
Portugal consegue anular a Assembléia Constituinte Brasileira e envia tropas que exigiam a volta de D. Pedro.
No dia 7 de setembro, D. Pedro recebeu uma carta com as exigências portuguesas, reagiu a ela com o grito da Independência nas margens do Rio Ipiranga.
Bahia, Maranhão e Pará só reconheceram a Independência depois de um ano de conflitos por seus governantes serem portugueses.
ALUNAS: Dayane e Natália 3° B
Com a enfraquecimento do sistema colonial, o Brasil passa a tornar-se uma ameaça econômica para a burguesia portuguesa. Portugal tenta dominar novamente o mercado econômico através da Revolução Liberal do Porto, não obtendo sucesso obriga D. João VI a jurar fidelidade a Constituição Portuguesa e voltar à Portugal.
D. João parte, mas deixa seu filho ( nosso querido D. Pedro I ) como Príncipe regente.
A colônia passa a não mais aceitar o controle português. Portugal exige a volta de D. Pedro, mas ele se nega a voltar ( Dia do Fico).
Os conselheiros administrativos de D. Pedro tentam convencê-lo de manter algumas relações políticas com Portugal. Sentindo-se pressionado D. Pedro decide oficializar o desligamento político com Portugal.
D. Pedro cria a Assembléia Constituinte Brasileira e declara que as tropas portuguesas que desembarcarem no Brasil eram inimigas.
Portugal consegue anular a Assembléia Constituinte Brasileira e envia tropas que exigiam a volta de D. Pedro.
No dia 7 de setembro, D. Pedro recebeu uma carta com as exigências portuguesas, reagiu a ela com o grito da Independência nas margens do Rio Ipiranga.
Bahia, Maranhão e Pará só reconheceram a Independência depois de um ano de conflitos por seus governantes serem portugueses.
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